947 resultados para Arritmia ventricular compleja


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INTRODUÇÃO. O aumento da densidade de arritmia ventricular e a redução da variabilidade da freqüência cardíaca estão associados com risco de morte súbita e mortalidade total em insuficiência cardíaca. A inibição colinesterásica com brometo de piridostigmina (PIR) aumenta a variabilidade da freqüência de pessoas normais, porém seu efeito em pacientes com insuficiência cardíaca é desconhecido. OBJETIVOS. Testar a hipótese de que a administração a curto prazo de piridostigmina reduz a densidade de arritmia ventricular e aumenta a variabilidade da freqüência cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca. MÉTODOS. Pacientes com insuficiência cardíaca e em ritmo sinusal participaram de um estudo duplo-cego, cruzado, randomizado para placebo e piridostigmina (30mg VO de 8 em 8 horas por 2 dias). Monitorização eletrocardiográfica ambulatorial de 24 horas foi realizada para análise de arritmia e para avaliação dos índices do domínio do tempo da variabilidade da freqüência cardíaca. Pacientes foram separados em 2 grupos, de acordo com a densidade de arritmia ventricular. O grupo Arritmia (n = 11) incluiu pacientes com mais de 10 extrassístoles ventriculares por hora (ESV/h), e o grupo Variabilidade da Freqüêcia Cardíaca (n = 12) incluiu pacientes com um número de ESVs em 24 horas que não excedia 1 % do número total de intervalos RR. RESULTADOS. No grupo Arritmia, PIR resultou em uma redução de 65% no número de extrassístoles ventriculares (Placebo 266 + 56 ESV/h vs. PIR 173 + 49 ESV/h; p = 0,03). No grupo da Variabilidade da Freqüência Cardíaca, a administração de PIR resultou em um aumento do intervalo RR médio (Placebo 733 + 22 ms vs PIR 790 + 33 ms; p = 0,01), e nos índices do domínio do tempo da variabilidade da freqüência cardíaca PNN50 (Placebo 3 + 1,1 % vs PIR 6 + 1,6 %; p = 0,03) e RMSSD (Placebo 21 + 2 vs PIR 27 + 3; p = 0,008). CONCLUSÃO. Em pacientes com insuficiência cardíaca, PIR reduziu a densidade de arritmia ventricular e aumentou a VFC, provavelmente por seu efeito colinomimético. Estudos a longo prazo com PIR em insuficiência cardíaca devem ser realizados.

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Com o objetivo de avaliar a importância da eletrocardiografia de alta resolução no diagnóstico da cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito do Boxer, 20 cães sem evidências de doença cardíaca estrutural à avaliação ecodopplercardiográfica foram agrupados de acordo com a frequência de arritmias ventriculares, avaliadas pela eletrocardiografia ambulatorial de 24 horas, e submetidos ao exame eletrocardiográfico de alta resolução. Duração do complexo QRS filtrado, duração dos sinais de baixa amplitude (menor que 40µV) dos últimos 40 milissegundos do complexo QRS e raiz quadrada média da voltagem ao quadrado dos últimos 40 milissegundos do complexo QRS (RMS40) foram as variáveis avaliadas. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em relação às variáveis estudadas. Sendo assim, os resultados do presente estudo sugerem que a eletrocardiografia de alta resolução não é uma ferramenta útil no auxílio diagnóstico da cardiomiopatia arritmogênica do ventrículo direito dos cães da raça Boxer que não apresentam alterações miocárdicas evidentes ou disfunção sistólica.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este experimento objetivou estudar o possível efeito antiarritmogênico da levomepromazina em cães anestesiados pelo sevoflurano e submetidos a doses crescentes de adrenalina. Para tal, foram empregados 21 animais adultos, machos e fêmeas, sem raça definida e considerados sadios. Os cães foram separados em dois grupos, sendo um de 11 (G1) e outro de 10 (G2) animais. O G1 recebeu, por via intravenosa, solução salina a 0,9%, na dose de 0,2ml/kg (placebo), seguida 15 minutos após, pela aplicação de tiopental, pela mesma via, na dose suficiente para abolir o reflexo laringotraqueal. Procedeu-se à intubação orotraqueal e iniciou-se a administração de sevoflurano a 2,5V%, em circuito anestésico semi-fechado. Decorridos 20 minutos da indução anestésica, iniciou-se a administração contínua, por via intravenosa, com emprego de bomba de infusão, de solução de adrenalina a 2%, em doses crescentes de 1, 2, 3, 4 e 5m g/kg/min (M1 a M5, respectivamente), com incremento da dose a intervalos de 10 minutos. Para o G2, empregou-se a mesma metodologia substituindo-se o placebo por levomepromazina, na dose de 1mg/kg. Foi tomado o traçado eletrocardiográfico, na derivação D2, a partir da indução da anestesia. Para efeito estatístico, foi considerado o número total de batimentos cardíacos de origem não sinusal, coincidentes com cada dose de adrenalina. Os dados numéricos foram submetidos à Análise de Perfil, quando foi possível constatar que as médias do G1 foram crescentes de M1 a M3, diminuindo a partir deste último, até M5. No G2, foi encontrada arritmia ventricular sustentada apenas em M5. Os achados permitiram concluir que a levomepromazina minimiza a arritmia ventricular sustentada, induzida pela adrenalina em cães anestesiados pelo sevoflurano.

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Introducción: la escasa representatividad de personas ancianas en los estudios clínicos de diversas patologías, entre ellas el síndrome coronario agudo (SCA), enfrenta a los médicos a decisiones terapéuticas basadas en recomendaciones para otros grupos etáreos. En ancianos a pesar de cumplir criterios de elegibilidad, la estrategia invasiva no es escogida en muchas ocasiones, decisión que los margina de sus beneficios y los somete a peores desenlaces. Métodos: el objetivo fue identificar los factores implicados en la realización o no del cateterismo cardíaco en octogenarios con SCA en una unidad de cuidado coronario. Estudio observacional descriptivo con componente analítico exploratorio para establecer diferencia de proporciones entre pacientes llevados a cateterismo y los que no, en el periodo entre enero de 2009 a septiembre de 2010. Resultados: se analizaron 148 pacientes, 67 con cateterismo y 81 sin cateterismo. En el análisis multivariado la presencia de troponina elevada fue el único factor asociado con la realización de cateterismo cardíaco (OR 5.06, IC 95% 2.02-12.06, p<0.001). Los factores que se asociaron con la no realización de cateterismo fueron la edad mayor (OR 0.77, IC 95% 0.66-0.89, p<0.000) y el desenlace fatal asociado a la severidad del cuadro por la presencia de arritmia ventricular y/o choque cardiogénico (OR 0.06, IC 95% 0.01-0.2, p<0.000). Conclusión: la troponina fue el único factor asociado con la realización del cateterismo cardíaco. La edad y la muerte intrahospitalaria fueron los factores determinantes para no hacerlo.

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Avaliou-se a ação antiarrítmica do isofluorano em cães submetidos a arritmias ventriculares pelo uso de cloreto de bário, utilizando-se de seis cães, machos e fêmeas, que receberam uma dose de 3mg/kg de peso IV de cloreto de bário a 2,5% (G1). O mesmo protocolo foi repetido, nos mesmos animais, sob anestesia geral com isofluorano (G2). Usou-se a eletrocardiografia computadorizada para avaliar o ritmo cardíaco, a duração e/ou amplitude das ondas e os intervalos eletrocardiográficos. Não se verificou alteração no ritmo cardíaco em G2, diferente de G1, que apresentou freqüentes arritmias ventriculares na forma de bigeminismo e taquicardia ventricular multifocal. Houve diferença significativa entre os grupos em relação à freqüência cardíaca nos minutos iniciais de observação, quando ocorreu aumento na freqüência cardíaca em G1. A utilização do isofluorano conferiu ação antiarrítmica em cães com arritmias induzidas pelo cloreto de bário, reforçando suas indicações a pacientes com risco considerável de desenvolvimento de arritmias ventriculares.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES

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Avaliou-se o efeito da dexmedetomidina sobre o ritmo cardíaco em 20 cães, sem raça definida, de ambos os sexos e considerados sadios, anestesiados pelo sevofluorano e submetidos a doses crescentes de adrenalina. Os animais foram, aleatoriamente, distribuídos em dois grupos (placebo e dexmedetomidina). No grupo placebo, os animais receberam, por via intravenosa, solução de NaCl a 0,9%, na dose de 0,3ml/kg. Foram considerados dois momentos, M0 e M1, imediatamente antes e após a aplicação, respectivamente. Após 10 minutos, realizou-se a indução anestésica com sevofluorano, por meio de máscara facial vedada, até a perda do reflexo laringotraqueal. em seguida, procedeu-se à intubação orotraqueal e a manutenção da anestesia foi realizada com a administração de sevofluorano na concentração de 1,5CAM, em circuito anestésico com reinalação parcial de gases. Decorridos 20 minutos da indução anestésica, iniciou-se a administração intravenosa contínua de solução de adrenalina a 2% em doses crescentes de 1, 2, 3, 4 e 5mg/kg/min, por meio de bomba de infusão, com aumento da dose em intervalos de 10 minutos. Imediatamente antes desse acréscimo eram feitas as mensurações (M2 a M6). No grupo dexmedetomidina empregou-se a mesma metodologia substituindo-se a solução de NaCl a 0,9% por hidrocloridrato de dexmedetomidina, na dose de 1µg/kg. Foram registradas as pressões arteriais, em M0 e em M2 a M6, e o traçado eletrocardiográfico, na derivação DII (M2 a M6), considerando-se para efeito estatístico o número total de bloqueios atrioventriculares (BAV) de primeiro e segundo graus e de complexos ventriculares prematuros (ESV), coincidentes com cada dose de adrenalina. Os dados foram submetidos à análise de variância seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). Verificou-se que a dexmedetomidina interfere significativamente na condução atrioventricular levando a maior ocorrência de BAV e reduz o número de ESV nas doses infundidas de 2 e 3mg/kg/min de adrenalina. Logo após a aplicação de dexmedetomidina, observaram-se redução da freqüência cardíaca e da pressão arterial, cuja diminuição persistiu por até uma hora.

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Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014

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Myocardial fibrosis detected via delayed-enhanced magnetic resonance imaging (MRI) has been shown to be a strong indicator for ventricular tachycardia (VT) inducibility. However, little is known regarding how inducibility is affected by the details of the fibrosis extent, morphology, and border zone configuration. The objective of this article is to systematically study the arrhythmogenic effects of fibrosis geometry and extent, specifically on VT inducibility and maintenance. We present a set of methods for constructing patient-specific computational models of human ventricles using in vivo MRI data for patients suffering from hypertension, hypercholesterolemia, and chronic myocardial infarction. Additional synthesized models with morphologically varied extents of fibrosis and gray zone (GZ) distribution were derived to study the alterations in the arrhythmia induction and reentry patterns. Detailed electrophysiological simulations demonstrated that (1) VT morphology was highly dependent on the extent of fibrosis, which acts as a structural substrate, (2) reentry tended to be anchored to the fibrosis edges and showed transmural conduction of activations through narrow channels formed within fibrosis, and (3) increasing the extent of GZ within fibrosis tended to destabilize the structural reentry sites and aggravate the VT as compared to fibrotic regions of the same size and shape but with lower or no GZ. The approach and findings represent a significant step toward patient-specific cardiac modeling as a reliable tool for VT prediction and management of the patient. Sensitivities to approximation nuances in the modeling of structural pathology by image-based reconstruction techniques are also implicated.

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The shortage of donor hearts for patients with end stage heart failure has accelerated the development of ventricular assist devices (VAD) that act as a replacement heart. Mechanical devices involving pulsatile, axial and centrifugal devices have been proposed. Recent clinical developments indicate that centrifugal devices are not only beneficial for bridge to transplantation applications, but may also aid myocardial recovery. The results of a recent study have shown that patients who received a VAD have extended lives and improved quality of life compared to recipients of drug therapy. Unfortunately 25% of these patients develop right heart failure syndrome, sepsis and multi-organ failure. It was reported that 17% of patients initially receiving an LVAD later required a right ventricular assist device (RVAD). Hence, current research focus is in the development of a bi-ventricular assist device (BVAD). Current BVAD technology is either too bulky or necessitates having to implant two pumps working independently. The latter requires two different controllers for each pump leading to the potential complication of uneven flow dynamics and the requirements for a large amount of body space. This paper illustrates the combination of the LVAD and RVAD as one complete device to augment the function of both the left and right cardiac chambers with double impellers. The proposed device has two impellers rotating in counter directions, hence eliminating the necessity of the body muscles and tubing/heart connection to restrain the pump. The device will also have two separate chambers with independent rotating impeller for the left and right chambers. A problem with centrifugal impellers is the fluid stagnation underneath the impeller. This leads to thrombosis and blood clots.This paper presents the design, construction and location of washout hole to prevent thrombus for a Bi-VAD centrifugal pump. Results using CFD will be used to illustrate the superiority of our design concept in terms of preventing thrombus formation and hemolysis.